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23 de set.3 min de leitura

INTERNACIONALIZAÇÃO – Um santo remédio para a insegurança.

Atualizado: 24 de set.



Você deve ter percebido que não escrevo frequentemente nesta plataforma. Então, qual é a razão deste artigo com este título?


Explico:


Tenho atuado como mentor executivo há alguns anos, incluindo atividades relacionadas à internacionalização de empresas. No entanto, não me recordo de ter enfrentado um cenário tão repleto de inseguranças e dúvidas quanto o contexto atual brasileiro. Este cenário é percebido como tão indefinido que poderíamos até chamá-lo de um período de "dúvida da incerteza".


Em tempos de instabilidades e incertezas, buscar alguma plataforma ao menos mais estável parece uma possibilidade atraente, concorda?


Comecei a discutir sobre internacionalização (que parece ser uma palavra sem boa tradução) em 2018 no Grupo Oxford. Para empresários que não tinham um plano estratégico claro de crescimento ou expansão geográfica diversificada, resumi alguns fatores motivadores para que pudessem realinhar sua abordagem mental sobre o tema e considerar ampliar seus negócios.


Veja alguns motivos de estímulo:


  • Insegurança institucional (executivo e legislativo);

  • Insegurança jurídica;

  • Insegurança com relação ao mercado brasileiro a curto e médio prazos;

  • Alta carga tributária - Incertezas fiscais;

  • Carga trabalhista versus produtividade.

  • Lembre-se que estamos falando em 2018! Mas parece que alguns desses fatores ainda estão presentes hoje. E isso não é recomendado quando pensamos em saúde mental, concorda?


Também mencionei um ditado popular que os mais jovens talvez não conheçam: “Não coloque todos os ovos na mesma cesta”. Apesar de antigo e simples, não poderia ser mais sábio.


Portanto, as razões motivacionais para se internacionalizar podem ser resumidas em:


  1. Se você possui um negócio no Brasil, o simples fato de ter uma filial nos EUA potencializa a sua marca localmente – caso contrário, podemos revisar o seu marketing.

  2. Aumento do valor da marca pela presença internacional;

  3. Benefícios da taxa de câmbio - Aumento da receita em moeda estrangeira;

  4. Economia de escala;

  5. Menor dependência do mercado interno brasileiro;

  6. Aumento da competitividade perante os seus concorrentes no mercado interno - Diferenciação frente a concorrentes domésticos;

  7. Aumento da visibilidade e credibilidade no mercado internacional e nacional;

  8. Acesso a novas tecnologias;

  9. Maior capacidade de atendimento e resposta a Clientes globais;

  10. Redução de riscos pela diversificação;

  11. Diminuição da dependência da sazonalidade;

  12. Acesso a novas práticas de gestão internacionais.


Além de tudo isso, há a experiência pessoal. A vida não tem replay. Quais são os momentos que você quer viver e ousar? Ou ousar e viver?

A experiência americana não é perfeita. Mas proporciona uma série de aprendizados que, no final do dia, dão a cada um dos participantes pelo menos a certeza do que querem e do que não querem.


Pense que abrir uma filial da sua empresa, vender seu produto em outro mercado, comprar uma empresa em operação e, com seu jeito brasileiro, fazê-la crescer, pode proporcionar uma sensação de maior segurança para sua mente. E para seu coração. E para seu humor. E quem sabe, para seu bolso?



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